Conheça a poderosa devoção que
cativou até o Papa João XXIII
O Rosário missionário é uma oração simples e
popular. Saudamos e louvamos Nossa Senhora, Mãe de Deus e nossa, de forma
carinhosa e confiante.
Por ser uma oração simples todos podemos
rezá-la. Rezando o Rosário, tornamo-nos discípulos de Jesus Cristo, com Maria e
nos dispomos, como Maria, pela força do Espírito Santo, a realizar a missão de
Jesus Cristo, o enviado do Pai.
Pela oração do Rosário Missionário
podemos nos encontrar com todos os povos, raças e culturas da terra. Atingimos,
desta forma, os imensos horizontes da missão.
Rompem-se os egoísmos e as intenções
particulares, em nossas orações, para rezar pelas necessidades de todos os
povos da terra.
Entendendo as cores do Rosário
Missionário
O bispo Fulton Sheen (8 de maio de 1895 – 9 de dezembro
de 1979), quando era diretor das POM (Pontifícias Obras Missionárias) dos
Estados Unidos, teve a idéia de
um Rosário Missionário. O rosário é formado por cinco dezenas, que são rezadas
meditando-se em cinco “mistérios” da vida cristã. Cinco também são os
continentes do mundo.
Ele escolheu uma cor para cada continente
que, de alguma forma, recorda suas características. A cor representa cada povo
e cada cultura. O Rosário Missionário, além da devoção a Maria, mãe de Jesus,
tem como objetivo unir pela oração todos os filhos de Deus presentes no mundo
inteiro. Por isto a contemplação de cada mistério traz uma reflexão sobre cada
continente.
A finalidade do
Rosário Missionário é oferecer um meio simples e prático de rezar pelas missões
e pelos missionários.
Um testemunho eloquente desta forma de
oração tem sido o Papa João XXIII que rezava o rosário missionário todos os
dias pelo mundo inteiro dedicando uma dezena a cada continente: “Como Papa,
devo rezar pela humanidade inteira e o faço ao rezar o Santo Rosário
Missionário”.
Assim recordemos o que o Documento de
Aparecida nos diz e sejamos missionários através desta bonita oração do
Rosário: “… o mundo espera de nossa Igreja Latina Americana e caribenha, um
compromisso mais significativo com a missão universal em todos os continentes.
Para não cair na armadilha de nos fechar em nós mesmos devemos formar como
discípulos missionários sem – fronteiras, dispostos a ir ao outro lado, aquele
em que Cristo não é reconhecido como deus e senhor, e a Igreja não está
presente”. (Dpa.
376)
A cor
verde recorda a África,
com suas florestas e também a esperança do crescimento da Fé cristã, graças
também aos missionários que lá se encontram.
A cor
vermelha lembra as Américas, por causa da cor da pele dos primeiros
habitantes, os índios, (“os peles-vermelhas”,
como foram chamados na América do Norte) e também o sangue dos mártires,
derramado por estes povos na época da conquista destas terras pelos europeus e
nos nossos dias. Mártires de ontem e de hoje.
A cor
branca representa a Europa, terra da raça branca. É também o
continente que tem a presença do Papa, o grande mensageiro e missionário da
paz.
A cor
azul lembra a Oceania,
continente formado por muitas ilhas e necessitado de missionários, mas que já
envia seus missionários para outras terras, inclusive para o Brasil. É também
o continente da ecologia, ou seja, o que mais luta pela preservação da
natureza.
A cor
amarela representa a Ásia,
continente da raça amarela, berço das antigas civilizações, culturas e
religiões. Lá se encontra quase metade da população do planeta e a menor
porcentagem de cristãos. Vivem os extremos da riqueza e da pobreza.
Rezando o Rosário Missionário
Rezamos o Rosário Missionário como o
Rosário Tradicional, em cada mistério um Pai Nosso, dez Ave Maria, um Glória ao
Pai. Ao final de cada mistério invocamos a virgem dizendo: “Maria Rainha das
missões, rogai por nós!”.
A particularidade deste Rosário
Missionário são as cores de cada dezena, cujo objetivo é ajudar –nos a rezar
pelas missões e pelos missionários presente em cada continente.
Sugerimos que em cada mistério tenhamos
em conta a situação da missão em cada continente, Isto nos ajudará a rezar
pelas alegrias e esperanças de cada um de seus habitantes.
Fonte: Aleteia