segunda-feira, 25 de outubro de 2021

CONHEÇA OS QUATRO SANTOS INTERCESSORES QUE PODEM AJUDAR AS MULHERES QUE SOFREM COM CÂNCER DE MAMA

 


Por ocasião do Outubro Rosa, campanha anual de aumento da conscientização sobre o câncer de mama, apresentamos quatro santos conhecidos por interceder de forma especial a favor de mulheres com câncer de mama.

A doença que atinge 1 em cada 8 mulheres no mundo e que representa 16% de todos cânceres sofridos por mulheres.

Na Igreja Católica existem santos famosos por interceder para obter a cura de determinadas doenças. Por exemplo, são João de Deus e santa Hildegarda de Bingen são intercessores daqueles que sofrem de depressão; ou santa Liduvina, padroeira dos doentes crônicos; etc.

No caso do câncer, a Igreja tem santos que intercedem de forma especial pelas mulheres que sofrem de câncer de mama. Aqui estão quatro deles:


Santa Águeda

Ela é a santa padroeira de quem sofre de doenças da glândula mamária e de mulheres com câncer de mama.

Santa Águeda, cuja festa se celebra no dia 5 de fevereiro, natural da Catânia, Sicília, Itália, tinha uma beleza extraordinária e consagrou a sua vida e pureza a Deus. Segundo a história, ela foi torturada por rejeitar as propostas de amor do cônsul Quintiliano e, como parte de seu martírio, seus seios foram cortados com ferro em brasa.

No mundo existem igrejas em sua honra e também associações e fundações contra o câncer de mama que levam o seu nome. Seus devotos, que se dedicam a tratar e prevenir o câncer de mama, são conhecidos como “os soldados de Santa Águeda”.


Santo Ezequiel Moreno

O santo é o padroeiro dos pacientes com câncer, e os milagres que levaram à sua beatificação e canonização foram a cura de dois pacientes com câncer em estado terminal: um deles era uma mulher com câncer de mama.

Santo Ezequiel Moreno, cuja festa se celebra no dia 19 de agosto, foi um frade agostiniano recoleto nascido em meados do século XIX e que por muitos anos serviu como missionário na Colômbia, onde foi diagnosticado com um câncer. O santo morreu aos 58 anos na Espanha, por causa da doença.

Ele foi canonizado por são João Paulo II em 1992 após provar sua intercessão na cura milagrosa da colombiana María de Jesús Náñez, uma mulher que após ser operada de um tumor na perna direita, fez metástase no seio esquerdo. Ela se confiou ao então beato e foi milagrosamente curada.


Santa Maria da Providência

A santa nasceu na França e foi batizada com o nome de Eugénie Smet. Tornou-se freira com o nome de Maria da Providência e fundou a Congregação Sociedade das Auxiliadoras das Almas do Purgatório, que busca salvar as benditas almas por meio de obras de misericórdia espirituais e corporais.

Santa Maria da Providência, cuja festa é celebrada em 6 de março, foi diagnosticada com câncer de mama aos 45 anos e morreu pouco depois. Embora se desconheça que tenha intercedido em casos de cura para essa doença, ela pode ser um grande exemplo para as mulheres que sofrem com isso e, claro, uma intercessora a quem recorrer.


Santa Maria Zélia Guérin

A santa é mãe de santa Teresinha do Menino Jesus e forma, ao lado deão Luís Martin, o primeiro casal católico declarado santo. A festa deles é celebrada no dia 12 de julho.

Santa Maria Zélia Guérin nasceu em 1831 em uma família católica e foi educada por freiras que a ensinaram seu ofício: a arte da costura. Casou-se, teve nove filhos e levou uma vida matrimonial exemplar com Missa diária, oração e confissão frequentes e participação na vida paroquial.

À semelhança de Santa Maria da Providência, santa Maria Zélia foi diagnosticada com um tumor no seio aos 45 anos. A santa sofreu a doença com esperança cristã até a morte.

“Se Deus quiser me curar, ficarei muito contente porque, no fundo do meu coração, desejo viver; o que me custa é deixar meu marido e minhas filhas. Mas, por outro lado, digo a mim mesma: se eu não me curar, é porque, talvez, seja mais útil que eu parta”, escreveu em uma carta. Seu exemplo de confiança em Deus e de intercessão pode ajudar muitas mães que hoje sofrem com essa doença.

Fonte: Acidigital


HÁ MAIS CATÓLICOS NO MUNDO, MENOS NA EUROPA

 
Fachada da Basílica de São Pedro. Foto: Vatican Media

Vaticano, 21 out. 2021 - O número total de padres no mundo aumentou de acordo com os dados do Anuário Estatístico da Igreja, atualizado em 31 de dezembro de 2019 e divulgado pela Agência Fides nesta quinta-feira, por ocasião do Dia Mundial das Missões que se realizará no próximo domingo, 24 de outubro.

O número de católicos e de seminaristas em todo o mundo também aumentou. Os continentes que tiveram o maior crescimento de batizados, assim como de padres e seminaristas, foram África, Ásia e Oceania.

Na Europa, o número de leigos, padres e seminaristas está diminuindo. Na América, embora o número de batizados tenha aumentado, o número de padres e seminaristas diminuiu.

Existem 414.336 padres no mundo. No Anuário Estatístico atualizado em 2016, eram 414.969 padres, em 2017 o número havia diminuído para 414.582, e em 2018 diminuiu ainda mais para 414.065 padres em todo o mundo. Embora tenha crescido, o número de padres ainda é inferior ao de 2016.

Há grandes diferenças geográficas. Na Europa, o número de padres registrou “uma diminuição considerável”, com 2.675 padres a menos. Na América também houve uma redução, embora mais moderada, 104 padres a menos. A África experimentou um aumento no número de sacerdotes com mais 1.391 padres. A Ásia registrou 823 ministros a mais e a Oceania 48 novos padres.

Em relação à distinção entre padres diocesanos e padres religiosos, os números também são desiguais. Os diocesanos aumentaram em 64 em todo o mundo, atingindo o número de 281.874 padres.

Por outro lado, há menos 581 padres religiosos, chegando ao número de 132.191 padres.

As vocações dos aspirantes ao sacerdócio também estão aumentando. O número de seminaristas maiores, diocesanos e religiosos, cresceu com 552 novos candidatos. O número total é de 115.880.

O crescimento das vocações se registrou na África (964 a mais), na Ásia (354 a mais) e na Oceania (52 a mais). No entanto, diminuem na Europa (696 a menos) e na América (122 a menos).

O número de católicos em todo o mundo aumentou. Houve 15.410.000 novos batizados, totalizando 1.344.403.000 o número de católicos em todo o mundo. O número de católicos cresceu em todos os continentes, exceto na Europa, onde há menos 292 mil batizados.

O número de católicos cresce mais na África, onde os batizados aumentaram em 8.302.000; seguido pela América com 5.373.000 novos batizados, Ásia com 1.909.000 novos católicos e Oceania com 118 mil novos católicos.

Há menos 12 bispos, totalizando 5.377 bispos em todo o mundo. Aumentaram 6 bispos diocesanos, totalizando 4.122 e há menos 18 bispos religiosos, sendo 1.255 no total.

Com relação aos diáconos permanentes, seu número continua crescendo. No Anuário Estatístico atualizado em dezembro de 2019, foram registrados 610 novos diáconos permanentes, chegando a 47.504 em todo o mundo. Destes, 691 são religiosos, todos os outros são diocesanos.

No entanto, os dados são mais preocupantes no que diz respeito aos religiosos não sacerdotes e religiosas. Pelo sexto ano consecutivo, o número de religiosos não sacerdotes diminuiu; os números mais recentes indicam que agora existem 594 religiosos a menos.

No caso das freiras, são 7.249 a menos. Até o momento, o número de mulheres consagradas no mundo é 641.661.

Os dados do Anuário Estatístico da Igreja também revelam que as circunscrições eclesiásticas aumentaram em 8 novas circunscrições em relação ao ano anterior, chegando a 3.025 em todo o mundo. 5 foram criadas na América, 2 na Ásia e 1 na Europa.

Existem 2.916 estações missionárias com um padre residente em todo o mundo, 257 a mais do que no estudo anterior. Há mais 179 na África, 139 a mais na Ásia, mais 10 na Oceania e 71 a menos na América.

Também registra um aumento global no número de missionários leigos com 20.388 novos membros, totalizando 376.188. Em contraste, os catequistas diminuíram para 3.076.624, com 43.697 membros a menos.

Fonte:  Acidigital


8 dados que todo cristão deve saber sobre Halloween


Próximos à noite de Halloween, celebrada em 31 de outubro, compartilhamos 8 coisas que todo cristão deve saber sobre esta festa pagã que aos poucos foi difundida no mundo inteiro.

“Como o demônio faz para nos afastar do caminho de Jesus? A tentação começa brevemente, mas cresce: sempre cresce. Esta cresce e contagia o outro, é transmitida e tenta ser comunitária. E, finalmente, para tranquilizar a alma, justifica-se. Cresce, contagia e se justifica”, advertiu o papa Francisco em abril de 2014.

A seguir, os 8 dados:


1. A origem do nome

A Solenidade de Todos os Santos é comemorada no dia 1º de novembro e é celebrada na Igreja desde às vésperas. Por isso, a noite de 31 de outubro, no inglês antigo, era chamada “All hallow’s eve” (véspera de todos os santos). Mais tarde, esta expressão virou “Halloween”.


2. As raízes celtas

No século VI a.C., os celtas do norte da Europa celebravam o fim de ano com a festa do “Samhein” (ou Samon), festividade do sol, iniciada na noite de 31 de outubro e que marcava o fim do verão e das colheitas. Eles acreditavam que naquela noite o deus da morte permitia aos mortos retornarem à terra, fomentando um ambiente de terror.

Segundo a religião celta, as almas de alguns defuntos estavam dentro de animais ferozes e podiam ser libertadas com sacrifícios de toda índole aos deuses sacrifícios, inclusive sacrifícios humanos. Uma forma de evitar a maldade dos espíritos malignos, fantasmas e outros monstros era se disfarçando para tentar se assemelhar a eles e desta maneira passavam despercebidos ante seus olhares.


3. Sua mistura com o cristianismo

Quando os povos celtas foram cristianizados, nem todos renunciaram os seus costumes pagãos. Do mesmo modo, a coincidência cronológica da festa pagã de “Samhein” com a celebração de todos os Santos e a dos defuntos, comemorada no dia seguinte (2 de novembro), fez com que as crenças cristãs fossem misturadas com as antigas superstições da morte.

Através da chegada de alguns irlandeses aos Estados Unidos, introduziu-se neste país o Halloween, que chegou a ser parte do folclore popular do país. Logo, incluindo a contribuição cultural de outros migrantes, introduziu-se a crença das bruxas, fantasmas, duendes, drácula e diversos monstros. Mais tarde, esta celebração pagã foi difundida no mundo inteiro.


4. Uma das principais festas dentro do satanismo

Segundo o testemunho de algumas pessoas que praticaram o satanismo e depois se converteram ao cristianismo, o Halloween é considerada a festa mais importante para os cultos demoníacos, porque se inicia o novo ano satânico e é como uma espécie de “aniversário do diabo”. É nesta data que os grupos satânicos sacrificam os jovens e especialmente as crianças, pois são os preferidos de Deus.


5. A origem da pergunta “Doces ou travessuras?”

No Halloween, as crianças e alguns adultos costumam se disfarçar de seres horríveis e temerários e vão de casa em casa exigindo “trick or treat” (doces ou travessuras). A crença é de que se não lhes dão alguma guloseima, os visitantes farão uma maldade ao morador do lugar. Muitas pessoas acreditam que o início deste costume está na perseguição aos católicos na Inglaterra, onde suas casas eram ameaçadas.


6. A origem da abóbora com forma de rosto

Existe uma antiga lenda irlandesa que conta que um homem chamado Jack tinha sido tão mau em vida que supostamente não podia nem entrar no inferno por ter enganado muitas vezes o demônio. Assim, teve que permanecer na terra vagando pelos caminhos com uma lanterna, feita de um legume vazio com um carvão aceso.

As pessoas supersticiosas, para afugentar Jack, colocavam uma lanterna similar na janela ou na frente de suas casas. Mais adiante, quando isto se popularizou, o legume para fazer a lanterna passou a ser uma abóbora com buracos em forma do rosto de uma caveira ou bruxa.


7. Um grande negócio

Hollywood contribuiu para a difusão do Halloween com uma série de filmes nos quais a violência gráfica e os assassinatos criam no espectador um estado mórbido de angústia e ansiedade. Estes filmes são vistos por adultos e crianças, criando nestes últimos medo e uma ideia errônea da realidade. Do mesmo modo, as máscaras, as fantasias, os doces, as maquiagens entre outros artigos são motivos para que alguns empresários fomentem o “consumo do terror” e favorecem a imitação dos costumes norte-americanos.


8. A festa à fantasia

Segundo Padre Jordi Rivero, grande apologista, celebrar uma festa à fantasia não é intrinsecamente ruim, sempre e quando se cuidar para que esta não esteja contra o pudor, o respeito pelas coisas sagradas e a moral em geral.

É por esta razão que nos últimos anos cresceu a comemoração alternativa do “Holywins” (a santidade vence), que consiste em disfarçar-se do santo ou santa favorito e participar na noite de 31 de outubro de diversas atividades da paróquia, como Missas, vigílias, grupos de oração pelas ruas, adoração eucarística, através de cantos, músicas e danças em “chave cristã”.


Fonte: Acidigital