quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A IGREJA PRECISA DE CATÓLICOS AUTÊNTICOS


Nesses tempos difíceis que estamos enfrentando, tenho questionado muito a mim, se realmente estou sendo um cristão autêntico, se tenho correspondido com aquilo que Deus espera de mim como homem de Deus, como sacerdote, e tenho questionado a postura dos cristãos do novo milênio.

Recordo-me do discurso feito pelo nosso querido Papa Bento XVI na Alemanha, onde dizia aos jovens do mundo inteiro na Jornada Mundial, que não vivessem uma religião de super-mercado, onde se pega na prateleira da “fé” aquilo que lhe agrada, e vive somente o que lhe interessa. Infelizmente, muitos hoje não tem vivido uma fé autêntica, e sim uma fé relativa.

Precisamos ser autênticos na nossa fé. Tenho me arremetido ao que aconteceu nos EUA uns anos atrás. Na época do Natal, o comércio e o meio empresarial, com uma mentalidade um tanto “New Age”, resolveu fazer o seguinte: tirar as felicitações de “Feliz Natal” de todas as lojas e colocar “Boas Festas”, alegando que na sociedade americana não havia somente cristãos, haviam judeus, mulçumanos, budistas, etc, e o Natal é uma festa tipicamente cristã. Um determinado locutor cristão (lembremos que os EUA é um país cristão, de maioria protestante), começou a trabalhar no seu programa o contrário, que o povo americano não poderia aceitar essa postura. Levou especialistas em Bíblia, teólogos, pastores, padres, para discutirem sobre o assunto, e lançou a proposta: “que ninguém comprasse em nenhuma loja que tivesse aderido a essa mentalidade, e tivesse retirado as felicitações de ‘Feliz Natal’ e substituído por ‘Boas Festas’, que o povo cristão comprasse somente nas lojas que não tivessem aderido a proposta feita contra a festa cristã do Natal”. Essa atitude provocou uma séria discussão na sociedade e no comércio, e a decisão foi modificada, e as lojas trataram o Natal como Natal.

Nós Cristãos no Brasil, precisamos ter uma atitude mais ativa diante de canais de TV e de programas que vão contra a nossa fé, e até mesmo diante da postura de nossos líderes políticos. Não podemos mais dar ibope para emissoras, para programas sensacionalistas, que falam da nossa opção de fé, que promovem o anti-evangelho, que mesmo sem saber, estão a serviço do mal. Quantas pessoas estão esfriando na fé por assistirem programas com apresentadores que tem uma boa oratória e que acabam convencendo as pessoas sobre a liberação do aborto, do casamento homossexual, do uso da camisinha, da clonagem, da manipulação de embriões e de tantas coisas que a nossa Igreja se posiciona radicalmente contra, por ser a favor da vida, por ter bom senso, e por obedecer a palavra de Deus.

Talvez muitas pessoas ao lerem essa matéria possam pensar: esse é um alienado! Se você entender alienação por autenticidade, pode afirmar que sou um alienado, pois não aceito mais compactuar com novelas que só denigrem a fé e os bons costumes, não compactuo com programas de TV que vão contra a fé da Igreja que fui batizado e que me acolhe como mãe. Sou seguidor de Jesus, e não conheço ninguém mais autêntico que Ele, basta olharmos para a atitude d'Ele com os vendilhões do templo: “No templo, encontrou os que vendiam bois e ovelhas e pombas, e os cambistas nas suas bancas. Então fez um chicote com cordas e a todos expulsou do templo, juntamente com os bois e as ovelhas; jogou no chão o dinheiro dos cambistas e derrubou suas bancas, e aos vendedores de pombas disse: ‘Tirai daqui essas coisas, não façais da casa de meu Pai um mercado!’ Os discípulos se recordaram do que está escrito: ‘O zelo por tua casa me há de devorar’”(João 2, 14-17).

Ele poderia fazer vista grossa sobre a situação, fingir que não estava vendo, deixar do jeito que estava, se acostumar com aquela situação, mais Ele precisava ser autêntico e defender o que acreditava. E nós cristãos católicos, precisamos ter uma atitude ativa diante do que temos visto e ouvido por aí.

Que o zelo pela nossa fé nos leve a uma atitude concreta como a de Jesus. Hoje não precisamos fazer chicotes para expulsar ninguém, mais temos a razão e a decisão de nos posicionarmos contra aqueles que se opõem à nossa fé e ao Evangelho. Temos a liberdade e devemos ter a coragem de mudar de canal e de até mesmo desligar a TV diante de tudo o que se coloca contra a verdade do Evangelho e contra a vida. Temos que amar o nosso Papa, o nosso pastor, amar a nossa Igreja, e se for preciso, como os mártires, derramar o nosso sangue por causa da nossa fé.

Deus espera que também tenhamos zelo por sua casa! Deus abençoe!
Conte sempre comigo e com minhas orações!

Fonte: Dom Nelson Ferreira



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